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Depoimentos 

Veja o que dizem nossos integrantes e amigos!

"Tempo atrás, perguntaram-me qual palavra definiria a Fina Batucada, respondi de imediato: um diamante. Não, não é fácil, ser/estar diamante. Eles estão sob enorme pressão e temperatura, isso leva tempo para adquirir brilho, beleza. Na Fina Batucada é assim, cada pessoa é um diamante a ser burilado. Resultado da união de pessoas com erros, acertos, e permanecem (do Latim : PERMANERE, “continuar, aguentar, ficar até o fim”) com mania de ter fé na vida e esperançar. Segundo Paulo Freire: “É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…” Muito obrigada, por aprimorar este diamante. “Vai virar, Caixa!!”, “cadê os acentos?”, “Tamborim, Chocalho, Surdo, olha 'a onda'!", "Olha 'o trem!'” e o tradicional: “ouviu o apito: Estátua!!!”. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada."

- Esmeralda Corrêa (Integrante)-

"Parabéns à família Fina Batucada e agradeço pelo acolhimento e conhecimentos passados! Bjks."

-Janaina Santos Bastos (Integrante)-

"Parabéns aos envolvidos neste belíssimo site. Que seja motivo de honra e alegria pra todos os componentes da Escola e gratidão ao nosso querido Mestre Riko e todos os que com amor e dedicação o acompanham nessa jornada difícil da vida, em especial à nossa "D. Milionária", responsável por esse gigante do Samba e da Percussão. Grande Mestre. Agradeço a Deus por ter me colocado no seu caminho, amo estar na Fina Batucada. Um Feliz e abençoado Carnaval pra todos nós."

 

 

-Anônimo-

"Mestre Riko Comunhão e diferença. 

   Era o último sábado de maio, as alunas foram chegando. Maioria de mulheres e alguns homens. Gente nova entrando em uma turma absolutamente variada. Variada no desempenho técnico, na idade, no pensamento político, formação escolar, condições econômicas, físicas, experiência musical, ou qualquer outro aspecto que se queira considerar.  Começamos meio aos tropeços. E lentamente, naquele modo próprio do Mestre Riko trabalhar os instrumentos, vão se harmonizando os surdos, as caixas, os tamborins, os pandeiros, os agogôs, chocalhos...  Ao final de uma hora, éramos timbres, pulsos, acentos...  Uma alegria, uma pequena festa para o espírito, produzida pelo movimento suave de suas mãos ritmando as nossas próprias. No auditório da Villa-Lobos, com suas paredes negras bloqueando o fundo sonoro da cidade, o ar que nos envolvia e todos os seus elementos vibravam a música de suas mãos. 

   Uma das grandes belezas da Fina Batucada, para mim, sempre foi essa capacidade do Mestre Riko de trabalhar a dimensão coletiva da vida, em plena diversidade. Altamente inclusivo e dotado de uma generosidade rara, ele consegue, entre as maiores diferenças, fazê-las se harmonizarem e tocar com beleza rítmica.   Sua aula é, através da força misteriosa da música, uma experiência de comunhão entre diferentes. Coisa de uma cultura tão distante e tão próxima desse Mestre que talvez nem saiba o quanto africano ele é. A música, entre muitos povos africanos, era um bem público e tinha funções sociais da mais alta importância. Entre elas, romper os limites do individualismo e criar unidades mais fortes e mais amplas, através de um estado de bem-aventurada comunhão. A música não era privatizada e tornada mercadoria, como na cultura ocidental. Não havia os que tocavam e os que assistiam imóveis. E mesmo as pessoas com mais dotes musicais não almejavam o destaque pessoal ou o sucesso comercial, mas tornar ainda mais bela a experiência coletiva da música."

 

- Jucenei (Integrante) -

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