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Como surgiu

Como surgiu

    Certa vez, Mestre Riko assistia aos ensaios das escolas de samba e percebeu que, nas baterias, as mulheres eram minoria, Então teve a ideia de criar um grupo no qual elas pudessem tocar qualquer instrumento de percussão. Assim surgiu a Fina Batucada – Bateria Feminina do Mestre Riko, que, mesmo com pouco tempo de existência, recebeu o prêmio de melhor bateria de Escola de Samba do Grupo Mirim (2002) e o Estandarte de Ouro do Jornal O Globo (2003). Por essa premiação, foi convidada pelo então Prefeito do Rio, César Maia, para abrir o desfile das escolas de samba campeãs do carnaval carioca daquele ano, no sambódromo – uma grande emoção.

    Também em 2003, a Fina Batucada participou do documentário "Ritmos do Mundo, produzido pela BBC, com direção de George Martin, produtor dos Beatles.

    A dedicação das percussionistas, combinada à competência do Mestre Riko, levou as apresentações do grupo para além do cenário carnavalesco. O grupo passou a ser requisitado para vários eventos, sempre encantando e cativando um grande público, provando que lugar de mulher é onde ela quiser.

    E assim nasceu a primeira e maior Bateria Feminina do Brasil, a mais FINA das BATUCADAS! 

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Mestre Riko

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   Mestre Riko cresceu na Usina da Tijuca, entre os morros do Borel e Casa Branca. Era um dos mais entusiasmados pelo ritmo de duas escolas de samba: Unidos da Tijuca e Império da Tijuca. Vibrava quando assistia aos ensaios das escolas e tentava, de qualquer forma, imitar o som mágico dos ritmistas. 

   Seu tio, Tião Siri, era compositor, clarinetista, percussionista e mestre-sala da Unidos da Tijuca, o que deixava Mestre Riko cada vez mais enfeitiçado pelo samba. Uma das brincadeiras de seu tio era, em casa, nomeá-lo seu ritmista particular para seus ensaios. Nessa hora, Tião Siri exigia bastante do sobrinho, que não podia desafinar!

    A conciliação entre trabalho e estudo forçou um distanciamento do mundo encantado do samba. Mais tarde, Mestre Riko tentou integrar a bateria da Acadêmicos do Salgueiro, mas não deu muito certo e desistiu. Porém, como o sonho de ser ritmista persistia, passou três anos treinando tamborim incansavelmente, buscando a perfeição. Finalmente, em 1983, foi convidado por Mestre Louro à integrar a bateria do Salgueiro, onde alcançou o posto de diretor do naipe de tamborim.

    Segundo Mestre Marçal, um dos maiores diretores da escola, o tamborim de Riko  era um dos melhores que ele já tinha ouvido. Era o estímulo que faltava para que nosso mestre mergulhasse fundo na carreira de percussionista: matriculou-se na Ordem dos Músicos do Brasil e, depois de formado, ganhou uma bolsa para estudar por dois anos na Associação dos Músicos Militares do Brasil. Nesse período, tomou conhecimento da Escola de Música Villa-Lobos: prestou exames, foi classificado e tornou-se aluno de Edgar Nunes Roca, o Mestre Bituca.

   Sua consolidação na Escola de Música Villa Lobos foi rápida. Participou do primeiro festival de música da escola , no qual foi considerado um dos melhores instrumentistas. Concomitantemente, lecionava na Faculdade Cândido Mendes e, uma vez que suas aulas eram frequentadas também por professores de escolas e universidades de música da Europa, foi convidado a dar aulas de percussão no estrangeiro: Áustria, Alemanha, França, Portugal, Japão... suas aulas e apresentações artísticas faziam dele um eminente difusor da cultura afro-brasileira. 

    Um ano depois, regressou ao Brasil dando continuidade a seu trabalho na Cândido Mendes e aos estudos na Villa-Lobos onde, ao formar-se, foi convidado a fazer parte do corpo docente. 

A experiência adquirida com o magistério, dentro e fora do país, o legitimou a fundar o Curso de Percussão Popular da Villa-Lobos e, em caráter pioneiro, a primeira bateria de escola de samba formada exclusivamente por mulheres, a Fina Batucada.

    Mestre Riko também participou do documentário "Ritmos do mundo", filmado pela BBC e exibido em Londres, tocando vários instrumentos de percussão no programa dirigido por George Martin, arranjador dos Beatles. É, entre outras atividades, um incansável pesquisador de ritmos.    

Mestre Riko

Laís Viana

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     Nossa diretora de bateria iniciou os estudos musicais em 2004, no projeto social Talentos da vez. Mas foi em 2005 que ocorreu o encontro com a Fina Batucada e a música conquistou de vez seu coração. A rápida evolução e a destreza nos estudos percussivos chamaram a atenção de Mestre Riko, que tratou de lapidar suas habilidades. Sugia então mais que uma discípula: uma filha.

     De lá para cá o aprofundamento no âmbito musical só se ampliou:  Laís cursou licenciatura em Música e atendeu ao curso La rítmica, de Jaques-Dalcroze, ministrado por Iramar  Rodrigues. Esteve à frente de projetos sociais com aulas de percussão, sax, flauta doce e transversal. E com a bateria já toca há mais de quinze anos. 

     Atualmente leciona em três projetos sociais, integra a coordenação do projeto Escola que transforma, é membro fundadora e flautista da Orquestra Popular Ariano Suassuna (OPAS), promove a roda de samba para mulheres da Zona Oeste e, durante o carnaval, assume seu posto à frente da bateria com Mestre Riko. 

Laís Viana
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